Quando as máscaras caem


Sabemos que o amor intenso nasce no terreno onde as máscaras caem, a maquiagem é removida e nos tornamos o que sempre fomos, apenas seres humanos, e, como tais, fortes por um lado, frágeis por outro, independentes em algumas áreas, totalmente dependentes em outras.
Ao exercitarmos a lei áurea do diálogo, nos transformamos em garimpeiros que procuram a criança frágil por trás de parceiros ou parentes radicais, de filhos alienados ou ainda de amigos muito queridos que estejam desorientados.
Diálogos simples e abertos irrigam a esperança, aliviam a dor, promovem o AMOR.

(Augusto Cury)

Obsessores


Para o espiritismo não existem médiuns “possuídos” por espíritos, mas sim
a influência de espíritos obsessores simples, fascinados e subjugados
Allan Kardec assim orienta: a obsessão é uma influência de um espírito desencarnado, malévolo, sobre um encarnado que pode ocorrer também entre encarnado para encarnado e encarnado para desencarnado. A faculdade mediúnica é para os obsessores apenas um meio de se manifestarem; na sua falta, tentarão outras maneiras para perturbarem. Eles conseguem exercer influência sobre certas pessoas e podem se prender àqueles com que têm forma de pensar semelhante naquele momento da sua vida.
Existem médiuns que são perseguidos e passam a agir de maneira grosseira e até obscena, ficam alheios a qualquer raciocínio; quando criticados se melindram e fazem teimar com aqueles que não partilham da sua atenção. De acordo com a doutrina espírita, devemos repelir o obsessor da mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.
Mesmo as melhores pessoas podem em algum momento ter problemas com os obsessores, mas não há pior cego do que aquele que não quer ver, e ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar sua doença e nela se compraz. Em trinta anos de exercício mediúnico (umbanda, candomblé e espiritismo), afirmo que a grande maioria dos obssediados está semi-inconsciente (98%) enquanto que poucos ficam inconscientes (2%) ou seja, apesar da ação inoportuna existe a consciência do que está ocorrendo.
Porém, não é proibindo alguém de frequentar um centro espiritual que irá cessar o problema, ao contrário: ele deve entender que é o único responsável para obter o poder de resistir, o que é evidentemente mais fácil do que lutar contra sua própria natureza mediúnica.
Para o espiritismo não existem médiuns “possuídos” por espíritos, mas sim a influência de espíritos obsessores simples, fascinados e subjugados.
Obsessores simples
O médium sabe que está sob a má influência, pois tudo o que fala tem a intenção de criar obstáculos a todo tipo de comunicação. Nesta categoria podemos citar a obsessão física, que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de certos espíritos através de pancadas ou outros ruídos.
Obsessores fascinados
Produzem uma ilusão sobre o pensamento do médium que paralisa de algum modo sua capacidade de julgar seus atos. É um erro acreditar que esse tipo de obsessão pode atingir somente as pessoas simples; os mais inteligentes não estão isentos disso. A sua tática é quase sempre inspirar o médium a se distanciar de todo aquele que possa lhe abrir os olhos. Assim, evitando a contradição, estão certos de ter sempre a razão.
Obsessores subjugados
Paralisam a vontade do médium e o faz agir fora da sua normalidade. Está, numa palavra, sob um verdadeiro jugo. A obsessão corporal muitas vezes tira do médium a energia necessária para dominá-lo – é preciso a intervenção de uma segunda pessoa que, agindo com sua superioridade moral, se impõe aos espíritos.
Como evitar os obsessores?
Você já deve ter conhecido pessoas que só reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio, colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto de a ação do obsessor sucumbir.
Por melhor que seja o caráter de alguém, os motivos da obsessão variam, mas sua única intenção é o desejo de fazer o mal; como sofrem, querem fazer os outros sofrerem; sentem prazer em atormentar o médium e os mais próximos. Esses espíritos agem por ódio e inveja do bem; é por isso que atormentam as pessoas mais honestas.
Dois fatores se mostram essenciais: provar ao obsessor que é impossível enganar o médium e cansar-lhe a paciência ao se mostrar mais paciente do que ele. Quando ele estiver convencido de que perde seu tempo, acabará por se retirar, como fazem os importunos a quem não damos ouvidos.
O médium deve fazer um apelo fervoroso ao seu anjo protetor (quando médiuns experientes o orientam, o obsediado diz que já rezou, porém não o fez) e tratá-lo com firmeza, orando em nome de Deus, Jesus e seu anjo da guarda. O problema é que, muitas vezes, essa é a única maneira que o médium tem de expor seu desagravo diante uma situação.
Como saber se o médium está obsediado?
- O propósito é o de constrangimento
- Chocam o bom senso
- Persistência na comunicação (escrita, audição ou visual)
- Crença na infalibilidade da sua comunicação
- Ele se afasta das pessoas que podem lhe fazer advertências úteis
- Age ou fala contra sua vontade
- Ruídos e desordens acontecem ao seu redor.
Conselhos gerais:
Não existe nenhum procedimento material, nenhuma fórmula e, principalmente, palavras sacramentais que tenham o poder de afastar os obsessores. O que não pode faltar ao médium é força de vontade suficiente para tomar uma atitude. Não se pode atribuir à ação direta dos maus espíritos todo dissabor que esteja acontecendo na sua vida. Muitas vezes, os problemas são a consequência da negligência ou da imprevidência.
Também sabemos que 35% da população mundial têm experiências místicas e a medicina aceita estes fenômenos, mas não se pode descartar a possibilidade de problemas psicológicos ou psiquiátricos, onde tudo deve ser averiguado.

A Prova da Riqueza


Espíritos predestinados, talvez para concorrerem com maior soma de benefícios para o engrandecimento material, moral e espiritual de seus irmãos, eles, a mais das vezes, se esquecem da missão que vieram desempenhar.

O orgulho insuflado pelos bajuladores, pelos servis, que não conhecem outro deus que o do ouro, tem transviado muitas almas, conduzindo-as a rudes e penosas provações, pelo mau emprego da fortuna que o Criador lhes concedeu para o seu aperfeiçoamento e o aperfeiçoamento de seus semelhantes.

O homem rico tem mais dificuldades a vencer que o pobre. Além de tratar de si e dos seus, além de procurar manter as exigências sociais, além de estudar e estudar muito porque dispõe de mais tempo que o pobre, ainda lhe cabe o dever restrito de exercer a caridade, quer socorrendo os necessitados do corpo, quer ensinando os ignorantes, dirigindo a todos palavras de conforto, de coragem, de resignação.

Deus não condena a riqueza e ninguém é condenado por ser rico.

O que Deus condena é o mau uso que se faz da fortuna.

“Como é difícil entrar um rico no Reino dos Céus! É mais fácil – disse Jesus – passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um rico se salvar”.

Esta sentença do Mestre vem em apoio das provas por que passam aqueles que pediram bens de fortuna para se lhes oferecer ocasião de mais benefícios prestarem a seu próximo, e, portanto, progredirem mais rapidamente. E basta ler em O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, a comunicação do Espírito da Condessa Paula, desencarnada em 1851, para ver que o dinheiro é também um poderoso auxiliar para conquistarmos a fortuna imperecível que os ladrões não roubam, as traças não roem e a ferrugem não consome.

Aqueles que pediram pobreza, porque não se julgavam à altura de desempenhar os deveres impostos pela riqueza, devem manter a coragem e resignação, pois a verdadeira fortuna é a que nos proporcionam as virtudes que praticamos e das quais nos cercamos.

Aos ricos, repetimos o último trecho da comunicação da Condessa Paula:

“E vós ricos, tendes sempre em mente que a verdadeira fortuna, a fortuna imorredoura, não existe na Terra; procurai antes saber o preço pelo qual podeis alcançar os benefícios do Todo Poderoso”.

Cairbar Schutel – Parábolas e Ensinamentos de Jesus
Fonte http://blog.forumespirita.net/2012/04/09/a-prova-da-riqueza/

Vivemos em plena cultura da aparência


Vivemos em plena cultura da aparência:
O contrato de casamento importa mais que o amor,
o funeral mais do que o morto,
as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus.

Eis a questão?

Esta imagem reflete a seguinte pergunta:
Será mesmo verdade que pessoas com ignorância intelectual, são as pessoas mais constantemente felizes?

Além do bem e do mal

( Clique na imagem para ver em tamanho real )

Pra você, o que é a.. Morte?


“A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.

Me dêem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.


Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.

A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?

Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi.”