A verdade da vida.


Imposturas e ilusões são estimadas como as mais sólidas verdades, ao passo que a realidade é fabulosa. Se os homens observassem constantemente apenas as realidades, e não se deixassem iludir, a vida, comparada às coisas que conhecemos, seria como um conto de fadas ou uma história das Mil e uma noites.
Se respeitássemos apenas o que é inevitável e tem o direito de existir, as ruas ressonariam com música e poesia. Quando somos sábios e não temos pressa, percebemos que somente as coisas grandes e valiosas têm alguma existência absoluta e permanente - que os pequenos medos e os pequenos prazeres não passam de sombras da realidade. Esta é sempre revigorante e sublime.
Ao fechar os olhos e cochilar, ao consentir ser iludidos pelas aparências, os homens estabelecem e consagram por toda parte sua vida diária de hábito e rotina, a qual, porém, se ergue sobre alicerces puramente ilusórios.
As crianças, que brincam de vida, percebem suas verdadeiras leis e relações com mais clareza do que os homens, que fracassam em vivê-la dignamente, mas pensam que são mais sábios pela experiência, isto é, pelo fracasso.

Henry David Thoreau (1817-1862), trecho de "Onde e Para que Vivi", capítulo de "Walden". Thoreau se isolou da sociedade e escreveu sobre o ser humano e os modos como se organiza pelo planeta.

Durante a nossa vida


Durante a nossa vida, conhecemos pessoas que vem e que ficam.
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que vem, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...

Charles Chaplin

A escolha do coração.

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Todos os sonhos do mundo.

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È hora de sentir e não falar.

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Destino...

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Fragmentos da vida

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Desassossego

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Como é bom ter um alguém

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Dor na vida

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Felicidade em te ver

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Brasil

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O Silêncio

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Tenha Coragem

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Namorar ou ficar?

Por - Gilberto L. Tomasi

Muito embora as vezes, seja motivo de piada, em função da mentalidade atual, é necessário falar sobre  o tema porque ele está na raiz de muitos problemas que envolvem a evolução humana. A própria palavra “namoro” perdeu o sentido inicial de despertar amor, de criar situações para o conhecimento entre os parceiros. E, para que duas pessoas possam se relacionar harmoniosamente, a condição indispensável é que se conheçam bem.

Antigamente namorar era envolver-se com o outro no sentido de perceber as afinidades ou as incompatibilidades entre o casal. Hoje isto parece remoto e  namorar ficou ridículo. Não se namora mais, fica-se,  atitude muitas vezes traduzidas na expressão, um pouco vulgar, “catar”. A menina ou o menino foi “catado”.

Com o espiritismo, sabemos que estamos na terra para o progresso espiritual. Todas as oportunidades da vida material devem ser  pois, de forma consciente transformadas em  degraus evolutivos. Assim sendo, nossa vida afetiva, especialmente, é ponto crucial para esse objetivo.

Com kardec, aprendemos que  a poligamia,  coisa corriqueira nos namoros atuais, significa atraso moral, pois o poligâmico se preocupa  apenas consigo mesmo desrespeitando  o sentimento do parceiro. É a vitória do orgulho e do egoísmo que aí encontram mais um estímulo para permanecerem no coração humano,

Em contrapartida, a monogamia desperta no casal o estímulo para a construção da  vida a dois e, ao longo dos tempos, superando as crises, as diferenças individuais, vai harmonizando-se, construindo o amor sereno e profundo que traz a felicidade pelo amadurecimento espiritual.

Todo o relacionamento conjugal precede de um determinado tempo de maturação afetiva, marcado por um período denominado namoro. Portanto, segundo a visão espírita, traduzida pelas palavras de Emanuel (espírito) no livro Vida e Sexo o namoro se traduz por um suave encantamento, onde dois serem descobrem um no outro de maneira imprevista, motivos para a entrega recíproca, numa relação  saudável. Relação essa, que termina em casamento ou relação estável.

O livro dos espíritos, nas questões 695/696, nos ensina que o casamento, ou a união estável nos dias atuais, é um progresso na marcha da humanidade, e que sua abolição significaria o retorno à vida animal. E, guardadas as devidas proporções, o ato de ficar, que vai do simples beijo até a relação sexual, nada mais é do que a banalização do desrespeito ao ser humano, que é usado e jogado fora como algo descartável, e facilmente substituível. Hoje, troca-se de parceiro como quem troca de roupa, sem se deter sequer no tipo de sentimento que se provoca no outro, e nem sem si mesmo.

As pessoas, especialmente os jovens não dão tempo para o jogo da conquista, para o despertar dos sentimentos antigos que vêm do passado remoto, de outras encarnações, quando se prometeram um ao outro. E, depois choram por não encontrar um parceiro digno de seu amor.

O ficar não apenas desestimula um relacionamento mais profundo como alimenta a infidelidade, que aumenta  no casamento. O jovem de hoje passa pelo difícil teste de ter responsabilidade para bem direcionar a liberdade que conquistou para construir a vida feliz que sonha.

Sexo e responsabilidade precisam ser inseparáveis nos relacionamentos afetivos. Eis que namorar é preciso. Namorar mesmo . E não apenas ser amantes.

Agora, qual foi o fator que desencadeou o famoso ficar ? A decadência moral.  Há anos  atrás, tinha um programa na televisão, que era apresentado por Martha Suplicy, e nesse programa ela estimulava as moças a ficarem. Dizia ela, que era uma conquista feminina, igualando-se ao homem que sempre ficou. Isto foi um estímulo importante para o ficar. Só que propiciou à mulher igualar-se ao homem naquilo que ele tinha de mais negativo, a irresponsabilidade na lida com o sexo.

É bem verdade, que há bem pouco tempo tivemos uma grande e absurda repressão no campo sexual, hoje a liberdade é mais do que irrestrita. Entre esses dois extremos está o meio termo, o equilíbrio, se  questiona portanto,  se os espíritas não estão muito apáticos com a situação, achando tudo muito normal.

Acontece, que a toda repressão, segue-se uma liberação natural, a história nos tem mostrado isso. Entretanto, o espírita, tem muita responsabilidade porque ele sabe do valor do sexo na construção do futuro feliz e precisa educar seus filhos com este pensamento.

Os jovens precisam saber da responsabilidade que têm no relacionamento afetivo. Os adultos precisam saber que as relações sexuais trazem comprometimento espiritual e, consequentemente, não podemos viver como se isso não existisse. Mas, é difícil enfrentar a sociedade que na maioria das vezes policia um comportamento mais vinculado à moral mais ligado ao compromisso espiritual. É aí que o espírita tem entregado os pontos também.

Esse tema é importante por nos leva a reflexão, buscando em Jesus a orientação para o nosso aprimoramento espiritual. Devemos lembrar que quando Emmanuel fala em lar constituído, não se refere a papéis, a casamento civil, etc.., ele fala da responsabilidade um com o outro, de assumir o filho que vier, de assumirem-se um ao outro não trocando de parceiro na primeira oportunidade.

Os namoros, hoje em dia, não têm compromisso de construção de uma família pela felicidade do relacionamento sexual. Assim, na primeira discussão, termina-se o namoro, arranja-se outro parceiro e aí um novo relacionamento sexual no famoso “ficar”

Se o casal se ama e tem maturidade para o relacionamento sexual, que se case, ou vão morar juntos então Sexo, é comprometimento afetivo e sentimental com relação ao parceiro. Ao mesmo tempo em que o casal se vincula energeticamente um ao outro, marcando-se, gerando compromissos dentro da lei de causa e efeito.

As pessoas, os “ficantes”, ainda não entendem, que relação sexual não acaba após o orgasmo. Ela gera efeitos no campo magnético dos envolvidos. E a falta de responsabilidade, nessa relação, gera efeitos, geralmente desagradáveis, como a vida tem nos mostrado.

Nós espíritas, sabemos, que somos espíritos encarnados com o objetivo do progresso. O corpo físico é dotado das características sexuais com as quais deveremos conquistar esse progresso. O sexo, assim, tem a função principal de gera filhos, de perpetuar a espécie.

Na questão 298 do livro dos espíritos, vemos que a maior parte dos relacionamentos matrimoniais que são felizes,  só o são, relativamente pelas afinidades de suas inclinações e instintos. Apenas nas esferas superiores, nos dizem os espíritos, é que encontra a verdadeira união e reciprocidade entre os espíritos.

Não deixe para depois


As vezes, a gente está com o coração cheio de vontade de acertar, amar, espalhar o nosso Amor, e mesmo assim, prisioneiros de nossas próprias emoções, nos deixamos cair em intrigas, armadilhas de pessoas maldosas que sabem se aproveitar das nossas fraquezas.

Como é duro constatar que Amar alguém não é o suficiente para mantê-lo ao nosso lado, mesmo quando é recíproco !

Relacionamentos tem que ter raízes muito abertas e sinceras.
Não deixe de perguntar para a pessoa que vc ama, o que vc quer saber sobre ela, não pergunte para terceiros o que deve pertencer só a vc's dois !

Se vc vive um relacionamento, seja um bom parceiro, abra seu coração, por mais cicatrizes que ele tenha.

O maior engano é quando a gente se cala nos primeiros erros e deixamos que plantem dúvidas em nossas emoções... essas sementes do mal são irrigadas facilmente por quaisquer desconfianças do dia a dia, pessoas maldosas, e só o diálogo aberto pode salvar tudo isso a tempo !

Quando a gente se cala e o outro cala também, corremos o risco de "interpretá-lo".
Quando interpretamos alguém, estamos transformando essa pessoa dentro das nossas idéias, desse jeito, ela deixa de ser quem ela é e construímos uma outra pessoa, de acordo somente com a nossa visão.
Isso é um erro grave, com consequências seríssimas.
Num relacionamento, precisamos arranjar forças e segurança o suficiente para contarmos, passo a passo, no desenvolvimento da convivência e intimidade, quem somos. E temos tb que tentar garimpar e ouvir do outro, quem ele é.

Precisamos amar, mas sem medo de errar, sem temer que sejamos vítimas ou atores dos nossos próprios erros !

Quem ama tb erra !
Mas se a gente lutar por uma relação sincera,
com flexibilidades para acertos e erros,
discernindo desde o começo as pessoas que podem influenciar negativamente essa relação,
e não caindo nas armadilhas delas,
quem sabe o Amor encontrará tempo, raízes e forças,
o suficiente para sobreviver
e se fortalecer aos vendavais que surgirão.

Amar dá trabalho, sim...
Mas é impossível a gente crescer sem se desenvolver,
e é impossível se desenvolver sem perceber os nossos erros,
e é impossível acertar sempre, sem cometer erros !

Enfrente seus erros, mesmo que hajam algumas perdas.
O que a gente não pode perder é a nossa vontade de se superar, mesmo vivendo em situações de dor.

Não deixe de acreditar no Amor nunca e por motivo algum !

Lute pelo seu relacionamento,
mas se ele acabar,
continue lutando por vc !
Não se sinta apenas vitimizada,
analise onde falhou e persista na sua reforma íntima,
sem mágoas, sem culpas,
sem sementes de condenação
pelo que vc fez ou não fez.

Numa relação, busque compartilhar amor, sinceridade nos erros e nos acertos, em atos e palavras.